quinta-feira, 27 de setembro de 2012

uma entrevista portuguesa com certeza

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A esta hora o meu curriculum vitae já deve estar dividido em partes. Se eu estava com pouca motivação para fazer uma boa entrevista, o que eu assisti no momento da chegada ao local da entrevista foi a gota de água: o CV de uma colega de profissão e ex-colega de faculdade rasgado em quatro partes (e quando o entrevistador percebeu que eu estava a olhar para o CV atirou, com indiferença, para o chão). É assim que as empresas portuguesas nos tratam, como lixo!
Uma outra colega de profissão deu-me algumas dicas para esta entrevista. Basicamente eles procuram uma gaja gira e boa (simpática também). Hoje em dia não procuram profissionais competentes, seleccionam pessoas pela aparência e depois colocam-nas numa formação intensiva de um mês (um mês fora de casa, para uma lavagem cerebral).
Quando me perguntaram se concordava com o programa deles não disse que sim mas também não disse que não, disse apenas que seria um desafio interessante. Mas os  meus olhos não mentem e depois desta pergunta despacharam-me em cinco minutos. Nem chegamos à parte do 'quinhentos' ou 'seiscentos'.

Nota 1. esta entrevista foi um exclusivo no que toca a entrvistadores: dois homens que podiam ser seguranças de uma discoteca, que intimidam só com o olhar.

Nota 2. Na despedida, um aperto de mão e um 'obrigado por ter vindo menina'

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